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Debate sobre a importância do Farmacêutico Comunitário na SRNOF

Ema Paulinho e Henrique Reguengo formam os oradores convidados para o debate que decorreu no passado dia 12 de maio na SNROF

O debate contou com a presença a de Ema Paulino, presidente da Associação Nacional das Farmácias e Henrique Reguengo, presidente do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, e com a moderação de Félix Carvalho, presidente da secção Regional do Norte da Ordem dos Farmacêuticos.

Félix Carvalho começou por referir a insatisfação relativa ao emprego na farmácia comunitária. Ema Paulino, referiu que este é um “problema transversal a vários países, nomeadamente no que diz respeito aos horários e salários”.

Durante o debate, foi ainda realçada a escassez de Farmacêuticos. Apesar do número de farmacêuticos a trabalhar em farmácia comunitária ter vindo a aumentar, há uma necessidade adicional de farmacêuticos (aumento da catividade devido à procura e aos serviços que agora são realizados pelas farmácias).

Félix Carvalho lançou a questão: “Os colegas que estão em farmácia comunitária estão a ser devidamente valorizados?”

Henrique Reguengo identificou dois tipos de problemas que fazem com que a farmácia comunitária não seja atrativa: a remuneração e as condições do exercício profissional e, por isso, afirmou que “temos de mudar o rumo ou não conseguimos convencer a nova geração a trabalhar em farmácia comunitária.” Nesse sentido, Ema Paulino lembrou que é preciso mudar o modelo de farmácia: remuneração específica para farmacêuticos relacionada com a prestação de serviços específicos e renegociar o contrato coletivo de trabalho.

O debate foi longo, com a participação ativa dos colegas da plateia, que colocaram várias questões e partilharam opiniões.

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